GREVE
Hoje não escrevo. Inicio uma greve de fome de palavras. Não quero morar sózinho num sítio deserto de sonhos. Onde foram todos, aqueles que comigo iniciaram esta viagem ? Porque murcham as flores deste jardim de intenções a cada dia que passa dando lugar a um cemitério de ideias ? porque baixámos as canetas e os teclados numa abominável rendição ? Não foi esta a revolução com que sonhei. Haverá ainda por aí, alguém capaz de manter a chama acesa ? A menos que uma vaga de fundo faça renascer a esperança, deixarei secar as palavras até restar apenas um abenegado silêncio.
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3 comentários:
Pedro: Nada de greves, ok? :) Bora lá continuar a escrever (mas partilho do teu texto)
Pedro,
Se tu fazes greve, tadinhas de nós!
Tens de te juntar à maralha e ser lutador. Mm q sejamos poucos, somos MT BONS :D
:*
Oh não, alguém de regar o jardim. Rega quem quer e quem puder. O jardim não se importa. Eu não costumo escrever, ou seja, tenho de o fazer de propósito (foi por isso também que me inscrevi no curso). Por isso é normal não aparecer por aqui tantas vezes.
Um beijinho aos resistentes :)
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