AUTO DE FÉ
Façamos aqui mais uma pausa para uma daquelas coisas que gostaria de, em algum momento, ter conversado contigo : - Deus ! É para mim um conceito tão destituído de sentido que tenho uma sincera incapacidade de reflectir sobre isso. – ajuda-me! - que sentido tem este conceito, esta ideia de omnipotência ? olha à nossa volta, será possível sermos filhos de um Deus tão incompetente que permitisse que o mundo se tornasse nisto ? sim, já sei que nos concedeu o livre arbítrio e nós é que destruímos o mundo, e ele limitou-se assistir sentado no seu sofá celestial, ora porra! - E no entanto, deve ser tão confortável ter fé. A fé para os adultos é assim como o Pai Natal para as crianças; Depositamos numa entidade fictícia a faculdade de realizar os nossos desejos e acreditamos que pontualmente haveremos de ter lugar na sua preenchida agenda e seremos dignos das suas bênçãos e entretanto, morremos de fome, de doenças, matamo-nos uns aos outros, somos devassados por catástrofes naturais, ambientais e outras mais e nada disto faz sentido.
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1 comentário:
Tendo o livre arbítrio como "desculpa", tudo isso que referes pode ser justificado.
De qq das maneiras, às vezes dá a sensação que as catástrofes naturais são uma tentativa de abertura de olhos!?
:*
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