Quando nasci já cá estavas
Tu e o berço escolhido a preceito. E os 3 bonecos. E a roupinha rosa emprestada para não se gastar dinheiro numa altura de contenção.
Nem sempre te respeitam. Nem todos te garantem. Passam por ti sem te ver, dizer como estás bonita, elogiar o laço que escolheste para o cabelo, o sapato de verniz, o cumprimento educado de ocasião que sempre tens com quem te vê. É, tens razão, muitas vezes pisam-te no passeio, passam por ti sem olhar, nem um OLÁ, tudo bem, como estás.
E eu, sou sincera, nem sempre te penso
(quando nasci já cá estavas)
Quando me lembram, ou me lembro, ou sou lembrada, agradeço-te,
Convicta de que não deviam ser precisos cravos para todos os dias
te regar (mos)
* por só te felicitar publicamente um dia depois do teu aniversário e por ser preciso fazeres anos para te telefonar
5 comentários:
Não devia ser mesmo preciso. Nem cravos, nem documentários a preto e branco. Porque era sinal que Ela era lembrada todos os dias. Mesmo sem o Paulo de Carvalho de fato e gravata...
Gostei muito "nem sempre te penso". Muito bom
bjs
:) Obrigada Cristina!
um beijinho grande para ti
Hola chicas,
Solamente para decirlo en una lengua diferente:
Marta, como siempre! ;)
:*
O que é a Liberdade que a não sinto nos rostos apagados daqueles com quem me cruzo?
Sou grato aos que tentaram cumprir essa utupia. Bem Hajam.
Oportuno e bem conseguido Marta :)
Hola Isabel!
Gracias, como siempre :)
Pedro,
também sou grata aos que a tentaram cumprir. Obrigada :)
Enviar um comentário