Tenho lembranças vagas de formas que costumavam brindar-me aos fins-de-semana. Hoje se as tento sentir, arrepio-me de indiferença. Em ti o antes foi feito rascunho. Falso conforto na procura da obra perfeita. Em ti o coração repousa com a calma de um bicho dorminhoco. O cérebro é certo e quando se lembra todo o corpo estranha. O antes de ti é vapor. Não havia realidade. Era tudo fácil e ridículo. Em ti encontrei a dificuldade e o prazer do caminho. Sempre na nossa direcção.

1 comentário:

MMS disse...

Gostei muito, Rita!