Havia um sítio, entre rochedos, mar e fontes, um estranho sítio onde se juntam cores, atmosferas e sons de estorninhos verdes, onde naturalmente quão naturalmente é, não se podendo dizer quem transformou ou mesmo criou esse poder singular, o poder que têm os sítios onde se chega por acaso, quando se anda perdido, na rua à chuva entre gente ou ao lado de um rio rápido, quando corremos para o apanhar. Chamaram-lhe a virtude dos sítios sem nome e assim ficou.
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